Sobre o rigor poético do artista: uma outra concepção de ciência
Resumo
Esse artigo procurará apresentar um pouco da produção educacional inspirada pela filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, surgida em nosso país em meados da década de 2000, bem como as concepções epistemológicas que vigoram em seu interior, por meio da análise da noção de artistagem. Esse conceito, formulado por Sandra Corazza, auxiliar-nos-á a compreender uma concepção de ciência pautara em uma ideia de experimentação, responsável por modificar o estatuto de certas temáticas/objetos clássicos privilegiados pelos estudos educacionais. Procuraremos, ademais, sondar o quanto essas concepções se afastam da visão tradicional sobre ciência em Educação, ou Pedagogia, consolidada na área desde o surgimento dos primeiros estudos educacionais. Por fim, apresentaremos a polêmica surgida em torno de um caso concreto, nascida quando da publicação de um polêmico artigo por parte do escritor João Carrascoza. Embora essa polêmica tenha surgido no campo dos estudos em Comunicação, acreditamos que os elementos presentes no debate possibilitariam pensarmos a tensão instaurado no interior das pesquisas educacionais entre uma antiga concepção de ciência, mais racional e pautada no lógos, e outra, de caráter mais poético e inspirada no páthos, representada pelos estudos deleuzianos e/ou deleuzo-guattarianos em Educação. Por meio de uma revisão bibliográfica, procuraremos pensar os confrontos em torno do conceito de ciência no interior do campo educacional, bem como as suas possíveis implicações epistemológicas.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo para publicação na Revista Educação e Cultura Contemporânea, o (s) autor(es) concordam com os seguintes termos:
I. O(s) autor(es) e o(s) eventual(is) coautor(es) conhecem e declaram concordar com as políticas editoriais da revista para a publicação de artigos e com os termos e diretrizes a seguir;
II. Os autores garantem que o trabalho não foi publicado anteriormente em meio eletrônico ou impresso, tampouco encaminhado para publicação em língua portuguesa em outros periódicos. Também asseguram que todos os autores participaram na elaboração intelectual de seu conteúdo;
III. Os artigos publicados representam, exclusivamente, a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição da Revista Educação e Cultura Contemporânea ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá;
IV. É responsabilidade do(s) autor(es) assegurar que o manuscrito não contenha elementos que revelem sua identidade, garantindo a revisão cega durante o processo de avaliação por pares. Para isso, devem ser adotadas as seguintes medidas: remover nomes de autores, afiliações institucionais e quaisquer informações pessoais do corpo do texto e das notas de rodapé; substituir referências à própria produção por termos neutros, como “Autor(a)” ou “Autor(a), ano”, evitando citações que permitam a identificação; nomear o arquivo de submissão de forma neutra, sem mencionar o nome do(s) autor(es); e excluir metadados do documento que possam identificar a autoria (ex.: propriedades do arquivo em editores de texto).
V. O responsável pela submissão deve certificar-se do preenchimento completo e correto das informações de todos os colaboradores, conforme solicitado no sistema de submissão, incluindo: nome completo, filiação institucional atualizada, e-mail, link para o currículo Lattes (para participantes brasileiros), ORCID e minicurrículo;
VI. O(s) autor(es) comprometem-se a submeter o manuscrito utilizando exclusivamente o template oficial disponibilizado pela Revista Educação e Cultura Contemporânea (REEDUC), assegurando o cumprimento integral das normas de formatação exigidas. Isso inclui a padronização de margens, fonte, espaçamento, estilo de citações e referências bibliográficas, conforme descrito nas Diretrizes para Autores. Submissões fora do padrão estabelecido poderão ser rejeitadas ou devolvidas para ajustes antes do encaminhamento à avaliação por pares.
VII. Caso tenha sido utilizado algum recurso de inteligência artificial (IA) durante a elaboração do manuscrito, o(s) autor(es) deve(m) declarar esse uso, seguindo as orientações do template e da seção "Declaração de Direito Autoral", disponíveis nesta página.