La logique naturelle : une approche méthodologique d"analyse du discours
Resumo
Resumo
O pluralismo étnico é uma realidade social, politica e demográfica muito presente na grande região metropolitana de Montreal, no Quebec, estado francofonico do Canadá. Ora, essa realidade é essencialmente estudada por pesquisadores, pelo governo que faz políticas de integração, e por profissionais especializados que se dedicam à acolher e integrar imigrantes. Como o cidadão comum pertencente à população em geral, que se situa fora das altas esferas do saber, e que no entanto vive em uma sistema poliétnico se sente com relação a isso? Como ele se coloca em relação ao conhecimento dos especialialistas? Como, a partir de seu bom senso ele participa do discurso do pluralismo étnico? Qual é seu conhecimento sobre a questão? Como se situa com relação ao conhecimento dos especialistas? Resumidamente, como as representações do «mundo cotidiano» produzem seu discurso sobre o pluralismo étnico? Este trabalho tem por objetivo apresentar uma pesquisa sobre o tema e utiliza a lógica natural como ferramenta de análise do discurso. A lógica natural difundida por Jean-Blaise Grize mostra-se um método pertinente à análise do discurso. Nossa escolha se justifica em função da definição do próprio autor: é uma lógica «que se exprime através das línguas naturais (maternas) que leva em conta os conteúdos e não apenas as formas do pensamento». Se somos mais familiarizados com os conhecimentos formais, científicos, matemáticos e técnicos, diz o autor, «o que sabemos do conteúdo e da organização dos conhecimentos do senso comum?» Os resultados mostraram que os cidadãos comuns investigados manifestam ter abertura para o pluralismo étnico mas insistem na importância de que os imigrantes falem francês. Résumé
Résumé
Le pluralisme ethnique est une réalité sociale, politique et démographique bien présente dans la grande région métropolitaine de Montréal, au Québec, province francophone du Canada. Or, cette réalité est essentiellement étudiée par les chercheurs, par le gouvernement qui rédige des politiques d"intégration, et par les intervenants spécialisés qui Å"uvrent à l"accueil et à l"intégration des immigrants. Qu"en est-il donc du simple citoyen issu de la population en général, qui se situe en dehors des hautes sphí¨res du savoir, et qui pourtant vit dans un «systí¨me polyethnique»? Comment, à partir de son bon sens commun, participe-t-il au discours du pluralisme ethnique ? Quelle en est sa connaissance ordinaire ? Comment se situe-t-elle par rapport à la connaissance savante? Bref, comment les représentations du « monde ordinaire » façonnent-elles son discours du pluralisme ethnique? Ce travail a pour but de présenter une recherche sur ce thí¨me en utilisant la logique naturelle comme outil d"analyse du discours. La logique naturelle promue par Jean-Blaise Grize s"aví¨re une méthode pertinente à l"analyse du discours. Notre choix se justifie en vertu de la définition par l"auteur lui-même : c"est une logique «qui s"exprime à travers les langues naturelles (maternelles) qui prend en compte les contenus et non seulement les formes de pensée». Si nous sommes plus familiers avec les connaissances formelles, scientifiques, mathématiques et techniques, dit l"auteur, «que savons-nous du contenu et de l"organisation des connaissances du sens commun ?». Les résultats montrent que les citoyennes ordinaires rencontrées manifestent de l"ouverture envers le pluralisme ethnique, mais insistent sur l"importance de parler le français. .
Mots-clés: Citoyen ordinaire. Intégration des immigrants. Logique naturelle. Langue naturelle. Analyse du discours.
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