La diversidad cultural en una escuela globalizada y sometida a la estandarización internacional: entre indiferencia, neutralidad y valorización
Resumo
La escuela actual parece ser atacada por un fenómeno de uniformidad a nivel mundial. Por una parte, los sistemas educativos son regularmente comparados en investigaciones internacionales como PISA (Programa Internacional para la Evaluación de Estudiantes) o TIMSS (Estudio Internacional de Tendencias en Matemáticas y Ciencias). Por otra parte, la omnipresencia de las TICs (Tecnología de la Información y Comunicación) en la vida diaria de los jóvenes que los lleva a estar en contacto de manera instantánea con otras lenguas y culturas. Podríamos imaginar que esas nuevas tecnologías llevarían a una mayor aceptación de la diversidad cultural en la escuela. Pero, observamos que la diversidad cultural no es aún una dimensión legitimada y valorizada en numerosos sistemas escolares. Aun cuando, la problemática de la diversidad cultural en la escuela no es nueva, ella ha conocido durante las últimas décadas transformaciones considerables, tanto al nivel de las reflexiones teóricas sobre los enfoques multi/intercultural, como en lo que se refiere a las acciones pedagógicas concretas en el espacio escolar. Esas transformaciones dependen en la misma medida de las reformas escolares en realización, como de los objetivos políticos más globales que le sirven de base. El objetivo de este texto es hacer un resumen de estas transformaciones y proponer nuevas pistas de reflexión sobre el reconocimiento de las culturas en la escuela.Downloads
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