Articulações entre representações sociais e subjetividade: um estudo sobre a produção nacional entre 2000 e 2010
Resumo
O objetivo desse estudo foi empreender um estado da arte dos estudos nacionais efetuados nos últimos dez anos sobre subjetividade e representações sociais com a intenção de buscar elementos para a construção de uma análise sobre subjetividade e representações sociais. Para mapear a produção acadêmica voltada às relações que se estabelecem entre representações sociais e subjetividade no campo da Educação, foi estabelecido, inicialmente, o critério "ocorrência das palavras chave". Foram localizadas 116 teses e 260 dissertações no Banco de Teses e Dissertações da CAPES, 390 artigos publicados em 15 periódicos qualificados pela CAPES (estratos A e B) disponíveis na base Google Acadêmico; e 271 comunicações apresentadas nos Grupos de Trabalho Psicologia da Educação (GT 20) e Sociologia da Educação (GT 14) da ANPEd, num total de 1037 trabalhos. Em seguida, foi estabelecido o critério "ocorrência simultânea das palavras chaves em trabalhos relativos ao campo da Educação". A partir daí, foram selecionados 15 dissertações, 16 artigos e nove comunicações que, por sua vez, foram categorizados segundo o tipo de pesquisa (empírica/não empírica), tema enfocado, sujeitos, contexto, metodologia, tipo de análise, resultados encontrados e possível articulação entre representações sociais e subjetividade. Da análise de conteúdo do material coletado verificou-se a pouca expressividade da produção relacionada ao tema, assim como as tímidas tentativas em articular representações sociais e subjetividade. Estas puderam ser identificadas ora nas introduções, ora no desenvolvimento dos textos, mas que em sua maioria apresentavam os dois temas separadamente, o que pode evidenciar que tal articulação ainda não constitui um problema a ser investigado no campo da Educação. Verificou-se, também, que na maioria dos trabalhos analisados, a bibliografia utilizada pelos pesquisadores brasileiros na década focalizada é calcada nas edições traduzidas dos trabalhos pioneiros de Serge Moscovici, Denise Jodelet e Jean-Claude Abric e de Celso Pereira de Sá publicados entre as décadas de 70 e 90. Tais produções não apresentam discussões aprofundadas sobre os sentidos subjetivos que os sujeitos individuais utilizam para organizar as representações sociais, o que incide sobre os trabalhos analisados. Essa é, portanto, uma possível evidência da origem de problemas trazidos pela Teoria das Representações Sociais que reduzem sua efetividade na explicação psicossociológica. Palavras Chave - Subjetividade. Representações Sociais. Educação.Downloads
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