SENTIDOS DE IDENTIDADE DOCENTE NAS POLÍTICAS DE CURRÍCULO
Resumo
No Brasil acentuaram-se as reformas no campo educacional e no do currículo a partir da década de 1980. As reformas desse período foram marcadas pela possibilidade de avanços democráticos, um discurso de construção e mudança na profissão docente para atender necessidades e desafios do mundo globalizado. Nesse contexto algumas ideias tornam-se hegemônicas, como a reafirmação de um perfil nacional docente. Este texto apresenta uma análise da política curricular para a formação de professores a partir dos discursos identificados em documentos curriculares brasileiros. Percebe-se nas orientações para as políticas de formação de professores que o professor é peça chave na implementação das políticas. Considerando o período dos documentos analisados, de 1995 a 2011, foi utilizado como ferramenta metodológica o programa WordSmith Tools, que auxiliou na busca de possibilidades de leituras dos documentos. Os aportes teóricos partem da Teoria do Discurso referendada em Laclau e Alice C. Lopes. As demandas e sentidos que circulam em torno da ação docente sinalizam modificações com relação aos dois períodos de governos analisados. Entretanto, os discursos são atravessados pelo discurso hegemônico dos índices e padrões internacionais ao fixar determinadas formas de avaliação que valorizam determinada formação pedagógica e, mantêm uma continuidade com as demandas já defendidas. Todavia, há avanços e conquistas em defesa do discurso em prol de uma formação democrática. Palavras chave: política curricular; continuidade; formação de professoresDownloads
Publicado
02-11-2014
Como Citar
Craveiro, C. B. (2014). SENTIDOS DE IDENTIDADE DOCENTE NAS POLÍTICAS DE CURRÍCULO. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 11(26), 69–86. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/1109
Edição
Seção
Artigos