Cidadania abstrata no Brasil: a experiência brasileira na constituição de um subgrupo de cidadãos. - DOI 10.5935/2448-0517.20190059
Résumé
O presente artigo tem como objetivo apresentar o debate sobre a construção da democracia brasileira que demanda atenção para a compreensão de uma cidadania apta à efetivação da dignidade da pessoa humana e dos direitos fundamentais, em específico, os fundamentais sociais. A característica "abstrata" da cidadania se refere à ausência de liberdades substantivas dos cidadãos, cujas aptidões reais estão adstritas ao acesso aos grupos sociais, a qual nega à gama considerável de brasileiros oportunidades reais para o exercício da cidadania, fadados ao exercício ao voto e aos recursos financeiros que dispõem. A abordagem tem como referência as liberdades substantivas conforme compreende Amartya Sen como fator de contrapeso à cidadania abstrata. O método de abordagem é o dedutivo, engendrado a partir de consulta bibliográfica e consulta de dados. As conclusões estão alicerçadas na percepção de que a experiência brasileira advinda de 1988 ainda desconsidera as liberdades substantivas dos cidadãos como fator de equidade social, criando espaços de individualismo exacerbado e concorrência, em antagonismo à emergência de direitos de cidadania.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Os autores de trabalhos publicados nesta revista declaram conhecer e concordar com as seguintes regras:
1. O envio de qualquer colaboração implica a cessão integral e gratuita dos direitos autorais à Revista, que não se obriga a devolver os originais das colaborações encaminhadas.
2. Os artigos publicados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Juris Poiesis ou da Universidade Estácio de Sá.