Reflexões sobre uma etnografia no Direito - notas sobre a metodologia da pesquisa "da solidão do ato à exposição judicial: uma abordagem antropológico-jurí­dica do infanticí­dio no Brasil"

Autores

  • Bruna Angotti Universidade Presbiteriana Mackenzie

Resumo

Este artigo tem como objetivo apresentar os passos metodológicos realizados ao longo da pesquisa que desembocou na tese Da solidão do ato à exposição judicial: uma abordagem antropológico-jurí­dica do infanticí­dio no Brasil. Por meio da exposição metodológica de uma pesquisa realizada nas fronteiras entre a Antropologia e o Direito, se mostra a potência do trabalho interdisciplinar, especialmente quando o universo jurí­dico é lido com ferramentas teórico-metodológicas das Ciências Sociais. Apresenta-se, brevemente, o campo metodológico composto por sete processos judiciais na í­ntegra; 179 acórdãos, entrevistas e conversas informais com personagens processuais envolvidos em casos nos quais se discutiu se tratar de infanticí­dio; participação em três sessões de julgamento, pelo Tribunal do Júri, de mulheres acusadas da morte de seu/sua recém-nascido/a; e análise da produção sobre infanticí­dio publicada em doutrinas penais e médico-legais.

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Publicado

2021-04-30

Como Citar

Angotti, B. (2021). Reflexões sobre uma etnografia no Direito - notas sobre a metodologia da pesquisa "da solidão do ato à exposição judicial: uma abordagem antropológico-jurí­dica do infanticí­dio no Brasil". Juris Poiesis - Qualis B1, 24(34), 778–808. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/jurispoiesis/article/view/9649

Edição

Seção

Seção Especial