Fruição cultural e frequência a museus: o caso do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC Niterói)
Palavras-chave:
museus, frequência a museus, fruição cultural, Museu de Arte Contemporânea de NiteróiResumo
Importantes mudanças têm transformado o ambiente em que os museus operam, entre as quais os novos comportamentos do consumidor em função da difusão das tecnologias digitais de comunicação e informação, e a concentração da visitação aos museus em exposições blockbusters. Diante dessas transformações, para os museus impõem-se vários desafios, entre eles o de pensar como ampliar e diversificar seu público frequentador. Este artigo se propõe apresentar questões de fruição cultural e frequência a museus a fim de refletir sobre resultados de pesquisa empírica realizada sobre o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, inaugurado em 1996. A sua arquitetura icônica, criada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, rapidamente se tornou um dos símbolos da cidade de Niterói (RJ) e a sua localização atrai muitos visitantes que contemplam a paisagem a partir do pátio externo, mas efetivamente não entram no museu. O survey revelou que penas um em cada três visitantes realmente entra na área interna do museu, os demais ficam na área externa contemplando a paisagem e a arquitetura do prédio. A pesquisa descortinou as percepções, os usos e as apropriações do Museu feitos por frequentadores e não-frequentadores que mostram a importância de pensar as dimensões objetivas e simbólicas da frequência aos museus.Downloads
Publicado
2020-12-03
Como Citar
Corrêa, S. B., Silva, J. L. de F., Karam, K. de A., Guilherme, L. L., & Vasconcellos, I. P. M. de. (2020). Fruição cultural e frequência a museus: o caso do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC Niterói). Revista ADM.MADE, 24(2), 53–64. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/admmade/article/view/9274
Edição
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Artigos
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