Qualidade em Fenomenografia nas Organizações

Autores

  • Carlos Frederico Trevia PUC-RJ
  • Samantha Luiza de Souza Broman PUC-RJ
  • Leandro Schoemer Jardim PUC-RJ
  • Sandra Regina da Rocha-Pinto PUC-RJ
  • Maria Isabel Peixoto Guimarães PUC-RJ

Palavras-chave:

Fenomenografia, Organizações, Qualidade, Metodologia de Pesquisa

Resumo

Nos últimos anos, a fenomenografia vem ganhando relevância nos estudos organizacionais de perfil qualitativo e interpretativo. É considerada uma perspectiva nova porque possibilita descrever e teorizar fenômenos do ambiente de trabalho com base no conjunto das maneiras pelas quais é concebido pelos praticantes. Por ser relativamente recente, sua prática se dá de formas distintas, e com crí­ticas à qualidade. O presente artigo objetiva contribuir com a discussão sobre os princí­pios de qualidade em estudos fenomenográficos. Para tanto, partiu-se de uma revisão sistemática da literatura sobre fenomenografia nas bases SCOPUS (244 artigos) e Google Acadêmico (1210 artigos). Identificou-se que os principais temas discutidos no debate teórico sobre fenomenografia são a expansão para outras áreas, os aspectos epistemológicos e ontológicos, o posicionamento do pesquisador, as práticas de análise e a geração de teoria. Em seguida, foram sistematizados os seguintes aspectos de qualidade especí­ficos da fenomenografia:  definição do fenômeno e dos sujeitos, realização das entrevistas, leitura das transcrições, busca de significados, definição das categorias do espaço de resultado, contribuição prática e geração de teoria. Por fim, apontou-se suas principais implicações para os estudos organizacionais, com destaque para o conhecimento prévio do pesquisador sobre o contexto e a definição consistente do fenômeno.

Biografia do Autor

Carlos Frederico Trevia, PUC-RJ

Engenheiro de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Engenheiro Sênior da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, Mestre em Administração de Empresas pela Pontifí­cia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Doutorando em Administração de Empresas pela Pontifí­cia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Pesquisador em Rotinas Organizacionais, Processo Decisório e Governança Corporativa.

Samantha Luiza de Souza Broman, PUC-RJ

Mestre em Administração de Empresas pela Pontifí­cia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Doutoranda em Administração de Empresas pela Pontifí­cia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professora Substituta do Departamento de Administração de Empresas da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 20 anos de experiência corporativa em Finanças. Pesquisadora em Rotinas Organizacionais, Competências e Conhecimento Organizacional.

Leandro Schoemer Jardim, PUC-RJ

Professor convidado em MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do IBMEC, da Sociedade Educacional de Santa Catarina (SOCIESC) e da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI/AM) das disciplinas "Gestão da Inovação", ?Tecnologias de Programação, Acionamento e Controle de Operações?, "Análise de Projetos de Investimento" e ?Projeto Integrado de Gestão? (Orientação de TCC). Doutorando em Administração pela PUC-Rio. Mestrado acadêmico em administração na Escola de Negócios do IAG PUC-Rio, área de Organizações (Abr/2017). Pesquisador especialista em Rotinas Organizacionais e Fenomenografia. Especialista em Engenharia de Produção pelo Instituto Nacional de Tecnologia - INT (2004). Especialista em Engenharia de Produção pela Sociedade Educacional de Santa Catarina ? SOCIESC (2013). Comunicador Social pela Pontifí­cia Universidade Católica do Rio de Janeiro ? PUC-Rio (2002) com Domí­nio Adicional em Empreendedorismo (420h). Consultor de Inovação, Produtização e Mí­nio Produto Viável (MVP) no Instituto Gênesis PUC-Rio. Gerente de projetos e consultor na área de planejamento de operações na empresa Trilha Projetos (desde 2005). Tem experiências nas áreas Administração, Comunicação e Engenharia de Produção.

Sandra Regina da Rocha-Pinto, PUC-RJ

Sandra Regina da Rocha-Pinto é professora do Departamento de Administração de Empresas - IAG/PUC-Rio, onde também atua no NORTE (Núcleo de estudos e pesquisas em Organizações, Relações de Trabalho e Empregabilidade). É Doutora em Educação e Mestre em Administração de Empresas pela PUC-Rio. Seu interesse de pesquisa situa-se em Aprendizagem / Conhecimento Organizacional, Rotinas organizacionais e Formação de Competências.

Maria Isabel Peixoto Guimarães, PUC-RJ

Doutora em Administração de Empresas no IAG/PUC-Rio, onde também atua no NORTE (Núcleo de de estudos e pesquisas em Organizações, Relações de Trabalho e Empregabilidade). Mestre em Engenharia de Produção (Gestão e Inovação) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professora convidada do Crie/Coppe, para a disciplina de Capital Humano no MBKM (Master on Business and Knowledge Management) na mesma instituição. Pesquisadora em aprendizagem organizacional, rotinas organizacionais (perspectiva da prática), inovação, Pragmatismo de Dewey e fenomenografia.

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Publicado

2018-10-22

Como Citar

Trevia, C. F., Broman, S. L. de S., Jardim, L. S., Rocha-Pinto, S. R. da, & Guimarães, M. I. P. (2018). Qualidade em Fenomenografia nas Organizações. Revista ADM.MADE, 22(2), 48–61. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/admmade/article/view/5322

Edição

Seção

Artigos