Mobilidade Urbana: Motivações Intrínsecas à Utilização do Automóvel nos Centros Urbanos de São Paulo e Rio de Janeiro
Palavras-chave:
Mobilidade Urbana, Sustentabilidade, Uso do CarroResumo
Este artigo baseia-se em dois estudos, do Reino Unido e dos Países Baixos, examinando dimensões motivacionais subjacentes à atratividade do uso do carro. Motivos simbólicos e afetivos são os principais focos deste estudo, uma vez que os pressupostos econômicos e racionais utilizados pelas políticas públicas não parecem satisfazer o real comportamento relacionado ao uso do carro. Do mesmo modo, são falhas as políticas que visam a mitigar o problema do tráfego em centros urbanos. A pesquisa realizada teve base quantitativa; mais especificamente, foi feita uma survey com usuários de automóveis nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados por meio de dois questionários diferentes. O primeiro deles (Estudo 1), com 180 respondentes e o segundo (Estudo 2), com 102 respondentes. Inicialmente, os dados foram tratados com estatística descritiva e, em seguida, por meio de uma análise fatorial exploratória para saber quantos construtos seriam formados com as características de motivo para uso do carro. Os resultados foram comparados com os estudos europeus, e sugerem que a motivação varia significativamente entre as amostras europeias e brasileiras, principalmente nos aspectos simbólicos e afetivos da motivação para utilização do automóvel. Embora as normas sociais e os motivos afetivos influenciem a decisão do uso carro, as razões instrumentais são os principais indutores.
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